quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

007 JAMES BOND - OS DIAMANTES SÃO ETERNOS - 1971


TITULO ORIGINAL : DIAMONDS ARE FOREVER
ANO : 1971
007 - Os Diamantes São Eternos (Diamonds Are Forever, no título original em inglês) é um filme britânico de 1971 de acção e espionagem, o sétimo da série 007, dirigido por Guy Hamilton e produzido por Harry Saltzman e Albert R. Broccoli.[1]

Baseado no livro homónimo de Ian Fleming, Sean Connery interpreta o papel do agente pela última vez após ter deixado o papel em On Her Majesty's Secret Service, de 1969, para George Lazenby

James Bond faz-se passar por um traficante de diamantes numa rede de tráfico que tem início em África do Sul. Mais tarde descobre que é Blofeld o chefe da rede cujo seu objectivo é construir um satélite para destruir o mundo.[2]

RESUMO
James Bond está à procura de Blofeld para vingar a morte da sua mulher Tracy pouco depois destes se casarem em On Her Majesty's Secret Service. Após perguntar a vários associados, Bond chega a um sítio de operações plásticas. Encontra um homem mergulhado em lama pensando que é o chefe da SPECTRE. O homem levanta uma arma e aponta-a ao agente mas Bond reage e despeja sobre o ele uma grande quantidade de lama afogando-o. Blofeld apanha o agente juntamente com dois guardas. Blofeld pretendia tornar o homem da lama seu sósia, para confundir seus perseguidores. Bond domina a situação, prende Blofeld a uma maca e lança-o para uma poça de lama aquecida.[3]

Pensando que o inimigo estaria morto, 007 concentra-se noutro assunto: o roubo de grande quantidades de diamantes na África do Sul para contrabando. M ordena o agente a passar-se por um traficante chamado Peter Franks, entrar na rede e descobrir o cabecilha. Entretanto, dois homens, Mr. Kidd e Mr. Wind, estão a assassinar todos aqueles que entram em contacto com os diamantes roubados.

Bond, sob o disfarce de Franks, viaja a Amsterdão, nos Países Baixos, para se encontrar com um contacto na rede de contrabando, Tiffany Case. No apartamento dela, Case desconfia que Franks não seja realmente a pessoa que ela pensa que seja. Por isso, analisa secretamente as impressões digitais num copo de uísque que tinha oferecido ao agente. Porém não encontra nenhum problema. A impressão digital condiz com a de Peter Franks. Bond, ao telefone, agradece Q por ter criado a impressão digital de Franks com sucesso. O agente tinha colocado-a no seu polegar. Mas Q diz que Franks fugiu. Bond, para evitar o contacto entre o verdadeiro Franks e Case, ataca o contrabandista quando chega ao elevador do prédio onde estava instalado. Para evitar mais confusões, Case e Bond escondem os diamantes no corpo de Franks e viajam para Los Angeles, nos Estados Unidos.

À chegada, Bond encontra-se com Felix Leiter da CIA. O agente e o corpo, juntamente com os diamantes, são levados até um crematório no meio do deserto do Nevada onde o agente é quase queimado vivo por Kidd e Wind. Um outro contrabandista no cemitério afirma que os diamantes que estavam dentro do corpo de Franks (que foi cremado entretanto) eram falsos. Mais tarde, o agente diz a Leiter para ir buscar os diamantes a um comediante chamado Tree. Mas Kidd e Wind chegam primeiro e matam-no mas não encontram os diamantes enquanto que o agente joga no casino e encontra-se com Plenty O'Tool. Bond leva-a ao seu quarto para tentar fazer amor com ela mas um cúmplice de Case aguarda-o. Juntamente com três outros homens, o cúmplice agarra O'Tool e lançam-na para à piscina através da janela. Na realidade é Case que está à espera de Bond e quer convencê-lo a devolver os diamantes.Depois de fazerem amor, o agente diz-lhe para ir ao circo. Lá, Bond e Leiter vigiam-na.

Após um trabalho de contrabando sem sucesso, Case descobre a verdadeira identidade de Bond. Após ter sido salva de uma tentativa de assassinato no circo, ela aceita trabalhar com Bond para reaver os diamantes. Disfarçado de cientista, 007 entra num laboratório do milionário Willard White onde pensariam que seria o destino final dos diamantes. O agente repara na grande quantidade de diamantes e numa cassete a emitir uma marcha militar. Quando é descoberto, o agente foge através de um veículo espacial. De regresso a Las Vegas, após fazer amor com Tiffany no hotel de Willian White e ter descoberto que afinal é Blofeld que se fazia passar pelo milionário usando um disfarce para a voz, Bond ataca o inimigo, matando-o, mas verifica que é um outro sósia do chefe da SPECTRE, Bert Saxby, um funcionário de Willard. Bond vai até a casa de Willard onde este se encontra preso. Entretanto, Case é capturada pelo verdadeiro Blofeld. Com a ajuda de Willard, descobre-se que os diamantes foram usados para construir um satélite lançado ao espaço equipado com laser para destruir qualquer ponto na Terra através da emissão de altas radiações de grandes temperaturas.

O agente consegue localizar Blofeld numa plataforma petrolífera na baía da Califórnia. Lá, tenta trocar a cassete da marcha militar que afinal eram ordens codificados enviados ao satélite. Bond troca-a e dá-la Tiffany secretamente. Mas, mais tarde, o agente repara que afinal Case tinha voltado a trocar a cassete repondo a original. O agente tenta apanhar Blofeld que entretanto escapara para um minissubmarino que estava a ser içado. Bond apanha o controlador e nos comandos colide o minissubmarino com o centro de comunicações interrompendo assim um ataque do satélite sobre Washington.

Case e Bond estão num cruzeiro. Dois empregados entram no camarote mas Bond reconhece, através do cheiro de after-shave de Wind, que são dois assassinos: Kidd e Wind. O agente ataca-os, ata uma bomba a Wintd que deveria explodir para matar Bond e lança-o para o mar.

Produção
O ano de 1970 desafia os produtores Broccoli e Saltzman a mudar as características sociais de Bond. Após George Lazenby ter deixado o papel em On Her Majesty's Secret Service, os responsáveis pela franchise afirmam que os filmes do agente secreto teriam que ser alterados com a nova década para evitar a decadência. Uns afirmam que deveria voltar a filmar-se nos mesmos moldes de Goldfinger, o primeiro filme 007 a atingir o estatuto de blockbuster. Muitos afirmam que a maneira de ser de Bond enquanto cavalheiro e frequentador de clubes estão a ficar antiquados e revelem que o agente deveria ser mais "americano".
Os produtores chamam Richard Maibaum para escrever o argumento de Diamonds are Forever e o realizador Guy Hamilton, o mesmo do terceiro filme. Tal como no romance de Ian Fleming, a acção passa-se maioritariamente em Las Vegas, nos Estados Unidos. O argumentista repara que o vilão no romance é o irmão gémeo de Auric Goldfinger mas os produtores decidem alterar para Blofeld. Broccoli teve uma ideia para o filme sobre os clones de Blofeld e contrata Tom Mankiewicz para desenvolvê-la e re-escrever o argumento.
Os produtores partem à procura de um actor para interpretar Bond nos Estados Unidos. John Gavin seria o próximo a suceder Lazenby. Porém a United Artists queria Sean Connery de volta mas os produtores não concordavam com a ideia. Por fim, as pressões por parte da United fizeram aceitar os produtores a contratarem o actor escocês por dois mihões de dólares e um direito de interpretar dois filmes. Sean viria a interpretar apenas um filme 007 e outro chamado The Offence. John Gavin é assim substituído e recebe na mesma o ordenado que fora contratado entre este o Broccoli. Jill St. John é escolhida para interpretar Case, Charles Gray, que tinha interpretado Henderson em You Only Live Twice, regressa para fazer o papel de Bolfeld; Lana Wood, por recomendação do argumentista, interpreta Plenty O'Tool. Jimmy Dean é escolhido para o papel do milionário Willard. Peter Smith recebe o papel do assassino Mr. Kidd e Bruce Glover é indicado para Mr. Wint.
As filmagens inciam-se a 5 de Abril de 1971 no deserto à volta de Las Vegas a substituir a África do Sul. Foi filmada em primeiro lugar a cena do assassino do dentista com um escorpião mas em vez de o lançar nas costas, tinham-no lançado à boca. Os produtores acharam a cena demasiadamente chocante e decidem refazê-la com outra alternativa. Na semana seguinte, Sean entra em cena pela primeira vez no filme ao ser filmada a perseguição automóvel. Para poder filmar na baixa, Broccoli pede para ser encerrada a zona. A 1 de Maio é gravada a cena com o veículo espacial no deserto. A meio do mês, a equipa chega a uma casa futurista em Palm Springs para gravar a cena das lutadoras e da libertação de Willard. No final do mês dirijam-se até uma antiga plataforma petrolífera para filmarem as cenas que respeitam o final do filme. Em Junho regressem aos estúdios da Pinewood para filmar as cenas interiores. No fim do mês de Julho, é gravada a cena da pancadaria no elevador do prédio em Amesterdão e no fim do mês de Agosto, a cena final do cruzeiro.
Às 16h00 do dia 13 de Fevereiro de 1971, termina o contrato entre Sean Connery e os produtores e o actor escocês deixa assim o seu legado na série do agente secreto que fascina o mundo.[4]


Local das filmagens



  • Reino Unido - Cenas interiores nos Estúdios da Pinewood em Londres.


 Reino Unido
1971 •  Cor •  120 min 
Produção
DireçãoGuy Hamilton
ProduçãoAlbert R. Broccoli
Harry Saltzman
RoteiroRichard Maibaum
Tom Mankiewicz
Elenco originalSean Connery
Jill St. John
Charles Gray
Lana Wood
Jimmy Dean
GéneroAção
Idioma originalInglês
MúsicaJohn Barry
Diretor de arteBill Kenney
Jack Maxsted
Diretor de fotografiaTed Moore
EdiçãoBert Bates
John W. Holmes
DistribuiçãoUnited Artists
Cronologia
Último
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On Her Majesty's Secret Service (1969)
Live and Let Die (1973)
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