terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

007 JAMES BOND - AGENTE SECRETO - 1962


TITULO ORIGINAL : DR. NO
ANO : 1962
Dr. No (br: 007 Contra o Satânico Dr. No / pt: Agente Secreto 007) é um filme britânico de espionagem, acção e aventura de 1962, o primeira longa-metragem da série 007. O filme baseia-se no livro homónimo de Ian Fleming e é protagonizado pelo actor escocês Sean Connery. Foi realizado por Terence Young e produzido por Harry Saltzman e Albert R. Broccoli.

James Bond, um espião ao serviço de Sua Majestade, é enviado à Jamaica para investigar o desparecimento misterioso de um agente britânico. As investigações de Bond vão levá-lo ao Dr. Julius No, um estranho cientista com um plano maléfico de destruir o programa espacial dos Estados Unidos.

O sucesso de Dr. No criou um assombroso número de fãs, e certos aspectos do filme ficaram famosos para sempre, tais como a bebida favorita de James Bond - vodka-martini, batido mas não misturado; a famosa frase de apresentação - "O meu nome é Bond... James Bond"; os incríveis engenhos e carros (normalmente Aston Martin) e as eternas bond girls, neste filme Ursula Andress, numa famosa cena em que sai do mar.

Resumo

John Strangways, agente do MI6 no posto de comando da agência na Jamaica, é assassinado por três homens, que em seguida matam sua secretária quando esta inicia uma comunicação com Londres para dar o relatório habitual. Vendo isto, M envia o agente secreto James Bond (007), que deve investigar a morte de Strangways bem como ver se existe uma correlação com interferências ocorridas na lançamentos americanos no Cabo Canaveral.

Chegado à Kingston, James confronta um espião disfarçado de motorista e encontra-se com o governador Pleydell-Smith. Através do General Potter (que costumava jogar cartas com Strangways), 007 descobre que o agente local contratou um pescador chamado Quarrel para ir supostamente à procura de rochas e minerais. O agente vá ter com o pescador e pede-o para o guiar nas redondezas. Quarrel fica assustado e desconfia de Bond até que este é atacado por um aliado da CIA, Felix Leiter. James Bond é apresentado a Quarrel e resolve o mal-entendido. Leiter e Quarrel também avisam sobre Crab Key, a ilha de um cientista recluso chamado Dr. No.

Bond investiga a casa de Strangways onde descobre uma factura de um laboratório local em nome de professor Dent. James encontra-se com ele e este afirma que as análises que constavam na factura foram feitas a rochas que não continham mais do que cristais normais. Porém, o agente descobre através de um Contador Geiger que estas rochas são, de facto, radioactivas. À noite, Dent tenta matar Bond pondo uma tarântula em sua cama. Intrigado, Bond pede a Quarrel para o levar à Crab Key, e Quarrel hesita inicialmente mas acaba por aceitar. Antes de partir, Bond vai para a casa da bela Miss Taro - no percurso despistando os três assassinos em uma perseguição de carros. Bond seduz Taro, e em seguida captura, interroga e mata Dent após este tentar matá-lo.

Na praia, Bond encontra-se com a primeira Bond Girl: Honey Ryder, uma caçadora de conchas. Mais tarde, Honey, James e Quarrel são perseguidos e tentam fugir até dar um largo onde caminha um "dragão" com motor a gasóleo. Quarrel é queimado vivo e Honey e James são capturados. Dado que a ilha estava radioactiva, os dois passam por uma sequência de lavagens de modo a eliminar a radiação presente nos corpos.

Os dois são encaminhados para a propriedade de Dr. No. O cientista janta com ambos, e fala sobre um possível recrutamento do agente secreto para a SPECTRE (algumas vezes referenciado como ESPECTRO), um acrónimo para "SPecial Executive for Counter-intelligence, Terrorism, Revenge and Extortion" que traduzindo para português, "Agência Especial de Contra-Informação, Terrorismo, Vingança e Extorsão". Bond provoca Dr. No com o seu humor inglês e é torturado e encaminhado para uma cela.

Bond escapa através do sistema de arejamento e chega ao local do lançamento de foguetes que tinham como objectivo destruir o programa espacial norte-americano. Bond boicota o lançamento sobrecarregando o reator nuclear, e mata Dr. No lançando-o no tanque de resfriamento. O agente secreto salva Honey e os dois escapam do local que acaba por explodir.

Produção

O meu nome é Bond... James Bond


Outubro de 1962 é a data do início da produção da série de filmes mais famosa de sempre: 007 - James Bond, licença para matar. Aspectos deste primeiro filme ficaram imunes ao longo do tempo tal como a bebida favorita, uma das mais requintadas, vodka-martini, mexido mas não batido; o gosto do agente por obras de arte e a mais famosa frase de apresentação: Bond... James Bond.[2]

Em 1954, Ian Fleming escreve Casino Royale que se tornou num verdadeiro sucesso. Ao longo de mais uma década, Fleming escreve mais livros sobre a personagem Bond e as suas aventuras. A personagem torna-se tão famosa que foi adaptada para banda desenhada.

Adaptação ao cinema


O interesse em adaptar os romances Bond para a sétima arte parte de Albert R. Broccoli e de Harry Saltzman. O problema começa quando era necessário adquirir os direitos do livro e da respectiva história. Harry Slatzman, que era vice-presidente da United Artist, afirmava que não havia dinheiro suficiente para guardar os direitos, produzir um filme da envergadura do romance e "imprimi-lo" (estreiá-lo) para o público. Broccoli e Saltzman juntaram-se e criaram uma empresa chamada Danjaq na Suíça para reter os direitos sobre o personagem, bem como uma produtora para criar os filmes, a EON era a empresa que estava autorizada a produzir os filmes.

Depois de terem juntado todas as legalidades, os dois produtores contrataram Terence Young para realizar o primeiro filme da série: Dr. No. Começaram a procurar actores para interpretar o papel de Bond em que este papel exigia um certo glamour e uma certa personalidade. Terence apresenta Richard Johnson para interpretar Bond. Porém, Saltzman preferia Roger Moore no papel mas este estava indisponível. Sean Connery é apresentado por Ben Fish, um amigo do director Peter R. Hunt. Connery, na altura, era um completo desconhecido no mundo do cinema. Young ensina a Connery todos os aspectos sobre Bond: a maneira de viver, de falar, as bebidas, o sotaque, etc.

Os produtores ainda procuram actores para outros papéis nomeadamente, Dr. No e Honey Rider. Contudo, a equipa cinematográfica voa para a Jamaica, nas Caraíbas. As filmagens comecem a 16 de Janeiro de 1962 com a cena número 39: Bond passa à frente de uma fotógrafa free-lancer e na cena do combate contra o motorista interpretado por Reggie Carter. Entretanto, era necessário criar uma banda-sonora para o filme. Monty Norman foi convidado a voar para a Jamaica para compor a série musical.

Entretanto, em Londres, Ursula Andress é indicada para fazer o papel de Honey Rider e voa para a Jamaica a 26 de Janeiro de 1962. A primeira cena filmada entre Conery e Andress foi a última do filme: James Bond a beijar Honey. A 6 de Fevereiro, foi filmada uma das cenas mais famosas do cinema: Honey Rider a sair da praia com um biquíni que fez exaltar a feminilidade.

Após as filmagens na Jamaica, a equipa regressa a Londres para os estúdios da Pinewood a 23 de Fevereiro de 1962. Ken Adam, durante as filmagens no estrangeiro, fez vários cenários inovadores, considerados por muitos críticos um autêntico conjuto de cenários avant-garde.

A 26 de Fevereiro, é filmada a cena entre Bond e M no escritório deste juntamento com as cenas do "namoro" entre 007 e Miss Moneypenny. No dia seguinte, às dez da manhã, é filmada o diálogo mais mediático de sempre e que apresenta Bond num jogo chamado 'chemin-de-fer:

- Admiro a sua sorte, Sr...
(Sean Connery) - Bond, James Bond.

Mais tarde, e com o prazo a terminar, são filmadas as cenas em que entra o vilão Dr. No interpretado por Joseph Wisemen e aquela em que Bond assalta a sala do reactor nuclear e salva Honey. As filmagens terminam e é a Peter Hunt que se destine a edição final do filme. Hunt cria um novo sistema de movimento mas a parte crucial do filme era arranjar som. Dado que não havia computadores para executar tal tarefa, muitos dos efeitos sonoros tiveram que ser criados "manualmente". Ainda em termos de som, a voz de Ursula Ryder teve de ser dobrada dado ao seu forte sotaque italiano por Monica van der Zil.

Entretanto, Monty Norman tenta compor um tema inicial para "Gun Barrel" e, através de uma música que tinha composto antes, consegue criar um dos temas musicais mais famosos do cinema. John Barry é indicado para dar os respectivos arranjos e maestrar a música.

Maurice Binder cria a famosa sequência dos pontos brancos no início do filme tirando uma fotografia a um cano de uma pistola.

Local de filmagens


O filme foi rodado em dois países:


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